FOGUETES

Jupiter I (2015)
O Jupiter I foi o primeiro foguete desenvolvido pelo Projeto Jupiter, com o objetivo de participar da Competição Internacional de Engenharia de Foguetes de 2015 (IREC) em Utah, nos Estados unidos. Foi lançado em 15 de junho de 2015, consolidando o Projeto Jupiter como uma equipe de foguetemodelismo no cenário internacional.
Nabo I (2016)
Foi o segundo foguete desenvolvido pelo projeto visando a IREC 2016. Com uma proposta completamente diferente do Jupiter I, o Nabo I foi o primeiro foguete do Jupiter a possuir um motor fabricado pela própria equipe, o "Lazarus", um Classe L de KNSB. Por conta de uma falha em seu sistema de ejeção, acabou não atingindo o apogeu. Mesmo assim, conquistou o 24º lugar na competição.

Imperius (2017)

Euporia I (2018)
O Euporia I é o primeiro dos "minifoguetes" do Jupiter: foguetes lançados fora de competições para desenvolvimento técnico da equipe. Impulsionado pelo motor de Classe J "Jiboia", foi lançado em fevereiro de 2018 no campus da USP em Pirassununga. sendo o primeiro lançamento operado integralmente pela equipe. Originalmente foi projetado junto ao Euporia II, mas por conta de problemas no primeiro lançamento, a segunda versão foi cancelada.

O Imperius foi desenvolvido para participar da Spaceport America Cup de 2017, no Novo México. Junto a ele, também foi criado o motor "Mandioca", de Classe M. Infelizmente uma tempestade de areia encerrou as operações de lançamento na competição antes do esperado, impedindo seu lançamento. Ainda assim, a equipe finalizou a competição na 4ª colocação na categoria.
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Após a SA Cup, o Imperius foi trazido de volta ao Brasil para a Competição Brasileira Universitária de Foguetes (COBRUF), onde foi lançado em parceria com a equipe Minerva Rockets (UFRJ), que fez o experimento embarcado. Em outubro de 2017, o Imperius finalmente decolou no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte, conquistando o 1º lugar geral na competição.

Caldene (2019)
O Caldene foi o segundo minfoguete desenvolvido pela equipe. é o minifoguete utilizado no segundo lançamento próprio realizado pela nossa equipe. Teve como principal objetivo o teste dos subsistemas para a Spaceport America Cup 2019. Foi lançado em fevereiro do mesmo ano, também em Pirassununga, portando o motor de Classe K "Keron".
Callisto (2019)
O Callisto representa um marco importante na história da nossa equipe. Originalmente projetado para a SA Cup de 2018, teve seu lançamento adiado por não ter ficado pronto antes da competição. Então, um ano depois, o primeiro foguete do Jupiter com um motor comercial desde o Jupiter I alçou voo na SA Cup 2019, sendo o primeiro lançamento da equipe em que houve a ativação de um sistema de recuperação. Com apenas o seu paraquedas estabilizador (drogue) aberto, o Callisto foi recuperado e teve seus dados de vôo extraídos, atingindo 2811 metros de apogeu e conquistando o 8º lugar na categoria.


Valetudo (2019)
O Valetudo é um foguete de menor escala feito em 1 mês após a SA Cup de 2019 para participar da primeira edição do Desafio Espacial Latino-Americano (LASC), no mesmo ano. Valetudo voou em agosto de 2019, atingindo 860m de apogeu e conquistando o 2° na categoria e o 2º lugar geral na competição.
Temisto (2020)
O minifoguete Temisto foi o terceiro lançamento próprio da equipe. Reutilizando aproximadamente 70% das peças do Valetudo, seu objetivo foi testar a implementação do sistema de Reefing de paraquedas. Voou em fevereiro de 2020 em Pirassunga. Infelizente, o novo sistema de recuperação não foi validado, uma vez que o paraquedas atingiu seu diâmetro máximo no apogeu, ao invés de em um ponto posterior da descida como deveria ocorrer.


Juno I (2021)
O foguete Juno I é uma versão melhorada do Europa criado para participar da LASC 2021, também em formato virtual.
As melhorias abrangeram todos os subsistemas do foguete, mais notavelmente o motor. Isso contribuiu para que, pelo segundo ano consecutivo, a equipe conquistasse o 1º lugar geral na competição.

Juno II (2022)
O Juno II foi o primeiro foguete de competição manufaturado após a pandemia, sendo uma versão de propulsão sólida do Juno I. Originalmente desenvolvido para a SA Cup de 2022, por conta de atrasos acabou sendo adiado para a LASC do mesmo ano. Em agosto, o Juno II rasgou os céus de Tatuí, sendo o primeiro foguete a ser lançado nessa edição e o primeiro da equipe a ter uma recuperação nominal. Obteve o 1º lugar geral, consagrando a equipe como tri-campeã da competição latinoamericana.
Além disso, o Juno II quebrou os recordes brasileiros de foguete modelismo em maior apogeu conhecido (3703m) e maior velocidade máxima (1668km/h).
Europa (2020 - 2021)
O Europa foi projetado para a LASC 2020. Por conta da pandemia, a competição foi realizada no formato virtual, sendo avaliada apenas a parte teórica do projeto. O foguete contou com o motor híbrido de classe M "Marimbondo". Na competição, o projeto se consagrou como 1º colocado geral.
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Posteriormente, o projeto foi atualizado e inscrito na SA Cup de 2021, que também ocorreu de forma virtual. Nessa edição, o Europa obteve o 6º lugar na categoria.
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Juninho (2022)
Assim nomeado por ser essencialmente uma versão miniaturizada do Juno I, o Juninho foi um minifoguete voltado para testar os subsistemas de seu irmão mais velho. Sendo o primeiro foguete a ser manufaturado pós-pandemia, tinha diversas novidades em seu projeto, como um controle ativo de rolagem, um novo motor sólido classe L ("Leviatã"), uma nova solução para o sistema de Reefing, entre outros. Por conta de problemas de integração, não foi possível realizar o lançamento. Ainda assim, a experiência adquirida com o Juninho foi fundamental para o bom desempenho de seu sucessor: o Juno II.


Nyx (2023)
O Nyx é essencialmente uma versão melhorada do Juninho. O minifoguete teve como objetivo o teste do sistema de controle de rolagem, bem como capacitar a equipe e trazer mais experiência acerca de outros subsistemas do foguete. Foi lançado em março de de 2023. Por conta do apogeu menor do que o esperado, não foi possível confirmar o funcionamento adequado do sistema de rolagem.
Juno III (2023)
O Juno III foi desenvolvido para a SA Cup de 2023, sendo uma versão melhorada do Juno II. Foi lançado em junho de 2023 no Novo México, marcando o retorno do Jupiter aos Estados Unidos após a pandemia e conquistando o 8º lugar na categoria. Na competição, a equipe ficou em 2º lugar no prêmio "Jim Furfaro" de excelência técnica pela análise de aletas com prefil de aerofólio truncado. Além disso, a equipe ficou entre as 6 melhores no prêmio "Charles Hoult" de modelagem e simulação.


Ganimedes (2023)
Com mais de 4 metros de comprimento e 160 mm de diâmetro, o Ganimedes é, até agora, o maior foguete já manufaturado pela equipe. Foi criado para competir na LASC de 2023, sendo o primeiro foguete real do Jupiter a possuir um motor híbrido, nesse caso, o Classe N "Nelore". Porém, devido à questões técnicas, o lançamento não pôde ser realizado na janela de lançamento da competição. Ainda assim, o foguete conquistou o 1º lugar na categoria de motor híbrido/líquido e apogeu de 3 km.
Trix (2024)
O Trix foi um minifoguete com a proposta de testar uma nova configuração para o sistema de recuperação, visando simplificar o subsistema e reduzir a massa do foguete, além de ser a terceira tentativa de validar o sistema de controle de rolagem. Com o motor de classe L "Loki", foi o primeiro foguete universitário do Brasil a utilizar um motor sólido com propelente compósito fabricado pelos próprios estudantes. Voou em fevereiro de 2024 em Pirassununga, infelizmente sem o acionamento dos eventos de recuperação, a primeira ocorrência desse tipo de falha desde 2019. Ainda assim, a operação foi fundamental para tornar os sitemas mais robustos para a SA Cup do mesmo ano.
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Pacífico (2024)
Nomeado em professor ao Prof. Antônio Luiz Pacífico, falecido no fim de 2023, o Pacífico foi feito desenvolvido para participar na SA Cup de 2024. Com uma versão melhorada do "Mandioca" (agora classe N), o foguete fez um vôo perfeito nos céus do Novo México, com um erro de apenas 103m para o apogeu alvo da categoria e 44m para o apogeu previsto. Assim, o Projeto Jupiter alcançou a 2ª colocação na categoria e a 8ª colocação geral na competição com mais de 100 equipes participantes. A equipe ficou em 7º no ranking de "Barrowman", que mede a diferença entre o vôo simulado e o real, evidenciando a qualidade das simulações envolvidas no projeto do foguete. O resultado dessa competição foi um marco para a equipe e para o foguetemodelismo Brasileiro.